Nasceu em Arezzo, Itália, em 20/04/1492 e faleceu em Veneza, Itália, em 21/10/1556. Escritor, poeta e dramaturgo italiano.Libelista terrível e sem escrúpulos, vendia a pena a quem melhor pagasse. Era amigo de Ticiano, que lhe pintou o retrato.
Protegido e respeitado pelos nobres, que temiam a sua grande influência pessoal e a mordacidade dos seus escritos, desenvolveu em Roma, depois em Veneza uma carreira de panfletário licencioso, deixando principalmente em Cartas (1537-1557), o registro da vida cultural e política de sua época; em Juízos (1534), analisa a instituição cortesã como um fenômeno de prostituição física e moral e como efeito típico de uma socidade em crise.
Era admirado por personalidades, como o Papa Leão X, o que lhe garantia uma vida de rei, como ele mesmo gostava de dizer.
Viveu num estado de liberdade jamais conferido a outro homem de sua época. De forma ousada e pouco convencional para os padrões literários desse período, atacou nobres e clérigos, de tal maneira, que ficou conhecido na história pelo alcunha "Flagelo dos Príncipes".

Fodamos, meu amor, fodamos presto.
Pois foi para foder que se nasceu.
E se amas o caralho, a cona amo eu;
Sem isto, fora o mundo bem molesto.
Fosse foder após a morte honesto,
"Morramos de foder!" seria o meu
Lema, e Eva e Adão fodíamos por seu
Invento de morrer tão desonesto.
É bem verdade que se esses tratantes
Não comessem do fruto traidor,
Eu sei que ainda fodiam-se os amantes.
Mas caluda e me enfia sem temor
Esse pau que à minha alma, em seus rompantes,
Faz nascer ou morrer, dela senhor.
E se possível for,
Quisera eu pôr na cona estes colhões
Que de tanto prazer são espiões.
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