
Ponha-me, meu monge, à tua mesa,
Quero dizer, deitada mesmo sobre ela.
Levanta a tua batina assim tesa
Enquanto ergo bem alta a minha canela.
E que olhes assim, antes do tiro,
Pois o quero certeiro no furinho
Que tu sabes bem o qual prefiro,
Já que qualquer dos dois será teu ninho.
Andarilho, no entra e sai da tua andança
Não deixes de me olhar assim por trás
Para observares a lambança
Que produzes nesse corpo hospitaleiro
Que sempre acolheu teu leva-e-traz,
Portas abertas, como ao monge seu mosteiro.
Alma Welt
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Quero dizer, deitada mesmo sobre ela.
Levanta a tua batina assim tesa
Enquanto ergo bem alta a minha canela.
E que olhes assim, antes do tiro,
Pois o quero certeiro no furinho
Que tu sabes bem o qual prefiro,
Já que qualquer dos dois será teu ninho.
Andarilho, no entra e sai da tua andança
Não deixes de me olhar assim por trás
Para observares a lambança
Que produzes nesse corpo hospitaleiro
Que sempre acolheu teu leva-e-traz,
Portas abertas, como ao monge seu mosteiro.
Alma Welt
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Querida Élfica!
ResponderExcluirQue delícia encontrar aqui este soneto da série Sonetos Luxuriosos da Alma, de minha saudosa irmã, no entanto tão presente. Alma amaria este teu blog, ela que era como tu, assim libertária, sem peias, sem hipocrisias,erótica,desabrida, pura enfim...
Um grande beijo grato
da Lu