
Francesca Woodman nasceu em Devem,
Colorado,
em 1958.
Começou a fotografar
aos 13 anos.
Seu foco de experiência
era o próprio corpo.
Em Janeiro de 1981
publica o livro
“Disordered Interior Geometries”.
Uma semana depois,
atravessa
a janela
do seu
apartamento.

estranhamento
força indescritível de
sua presença
atração
seduz-nos
um canto de sereias
o inferno é ver
um quase mal-estar
OLHAMOS
não conseguimos apreender
um vulto que seduziu sem deixar pistas.

viagem sem volta ao
limiar do corpo.
tumulto animal da vida
rastro secreto
confundindo-se com
a pedra
um corpo
deitado,
na dor,
no sono
ou
na morte.

É a dispersão do corpo,
do rosto e
do próprio olhar,
de um corpo que
jaz
enterrado
na fronteira
entre
a ausência,
a aparição,
o desaparecimento.

A verdade de sua aparência
é um enigma,
um exílio.
Sua substância acontece,
fora de si,
no espaço que há
entre a força
que o move e
o mundo que
o acolhe.

paixão
dor
morte.
abertura
fissura
olhares
incomunicável
passível comunicação
deserto
paisagem
A fotografia
febre
morticidade
vivo e morto

...
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