
da alvorada
o trinado terno e simples
de um pardal
que madrugador,
apaixonado e sem temor
me poisou atrevido, no beiral.
Abrem-se-me os olhos
lentamente,
despertam-se os sentidos
mas ao lado,
o corpo morno e palpitante
chama-me de novo
para os lençóis
e eu sei que aquela pele perfeita
e o desejo
aquecem mais a minha
que mil sóis
* * * * * * * * * *
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